Sinopse:
Em 1672, Guilherme de
Orange toma o poder na Holanda. Cornélius van Baerle, um promissor
botânico cujo único desejo é criar uma túlipa negra perfeita, irá
envolver-se inadvertidamente nas intrigas políticas da época. Depois do
massacre do seu padrinho, é acusado de traição e condenado à morte.
Todas as suas esperanças repousam em Rosa, a bela filha do carcereiro.
Os dois jovens verão o seu amor desenvolver-se ao ritmo do crescimento
desta túlipa que Rosa cultivará no seu quarto. Mas há ainda um inimigo
que terão de enfrentar! (in Goodreads)
Opinião:
Este é um livro que me despertou a curiosidade devido ao seu título, à
beleza da capa e à sinopse. Romances entre prisioneiros e raparigas é
sempre interessante.
"A Túlipa Negra" conta-nos a história de Cornélius Van Baerle, afilhado de Corneille De Witt, que se vê apuros com a política sem nunca se ter metido nela. Todo o seu desejo é cultivar e inventar tulipas e ao tentar inventar a túlipa negra, para vencer o concurso da Sociedade Hortícula de Haarlam, vê-se mergulhado numa aventura que o mudará. Invejado pelo seu vizinho, Cornélius vê-se a braços com a conspiração republicana contra a monarquia, contra Guilherme de Orange. No entanto, para o ajudar, irá contar com a ajuda de Rosa, a filha do carcereiro da prisão.
É um livro muito interessante, que no início me causou alguma estranheza devido à forma do escritor interferir com o desenrolar dos acontecimentos, algo muito comum no século XIX. É o primeiro livro que leio deste autor. Li "A Dama das Camélias", escrito pelo seu filho, e julgo ter tido a mesma sensação no início (já o li há bastante tempo), acabando por gostar imenso da história. Muito bela!
Ora, a presente história também tem a sua beleza. As descrições são muito interessantes e nada maçadoras. Tem sempre presente uma ironia bastante jocosa, que é fascinante. Também tem momentos de alguma inquietação e aventura. Tem vários pontos de suspense, o que é sempre bom. Não é um livro da pessoa ficar espantada com os acontecimentos, mas é um livro em que os acontecimentos estão muitíssimo bem narrados. As relações estabelecidas entre as personagens também estão bem elaboradas e coerentes, aspeto ao qual eu dou bastante relevo nos livros. Temos bastantes géneros de sentimentos e valores presentes: romance, inveja, coragem, perseverança, sobrevivência e justiça. E estão bastante bem personificados.
O tempo histórico retratado também está bem construído. Dá uma ideia do Renascimento holandês bastante interessante. É um livro que dá prazer de ler.
Recomendo a todos os que gostam de um bom clássico e a todos os que gostam de romances!
"A Túlipa Negra" conta-nos a história de Cornélius Van Baerle, afilhado de Corneille De Witt, que se vê apuros com a política sem nunca se ter metido nela. Todo o seu desejo é cultivar e inventar tulipas e ao tentar inventar a túlipa negra, para vencer o concurso da Sociedade Hortícula de Haarlam, vê-se mergulhado numa aventura que o mudará. Invejado pelo seu vizinho, Cornélius vê-se a braços com a conspiração republicana contra a monarquia, contra Guilherme de Orange. No entanto, para o ajudar, irá contar com a ajuda de Rosa, a filha do carcereiro da prisão.
É um livro muito interessante, que no início me causou alguma estranheza devido à forma do escritor interferir com o desenrolar dos acontecimentos, algo muito comum no século XIX. É o primeiro livro que leio deste autor. Li "A Dama das Camélias", escrito pelo seu filho, e julgo ter tido a mesma sensação no início (já o li há bastante tempo), acabando por gostar imenso da história. Muito bela!
Ora, a presente história também tem a sua beleza. As descrições são muito interessantes e nada maçadoras. Tem sempre presente uma ironia bastante jocosa, que é fascinante. Também tem momentos de alguma inquietação e aventura. Tem vários pontos de suspense, o que é sempre bom. Não é um livro da pessoa ficar espantada com os acontecimentos, mas é um livro em que os acontecimentos estão muitíssimo bem narrados. As relações estabelecidas entre as personagens também estão bem elaboradas e coerentes, aspeto ao qual eu dou bastante relevo nos livros. Temos bastantes géneros de sentimentos e valores presentes: romance, inveja, coragem, perseverança, sobrevivência e justiça. E estão bastante bem personificados.
O tempo histórico retratado também está bem construído. Dá uma ideia do Renascimento holandês bastante interessante. É um livro que dá prazer de ler.
Recomendo a todos os que gostam de um bom clássico e a todos os que gostam de romances!
NOTA (0 a 10): 8